Princípios da Gestão Estratégica de Processos

Conheça o Manifesto GEP

Os princípios abaixo apresentados correspondem ao desdobramento dos valores da Gestão Estratégica de Processos ressaltando seus pontos essenciais.

Extrapolar os ganhos financeiros e incluir, monitorar e garantir ganhos também para as pessoas, sociedade e meio ambiente

Conectar-se à estratégia da empresa e por ela ser guiado

  • Todo objetivo estratégico organizacional deve estar claramente ligado a seu propósito, missão, visão e valores.

  • Nenhuma iniciativa de processos deve iniciar sem um adequado entendimento da estratégia organizacional e, esta, deve direcionar os colaboradores da organização de maneira holística, clara e motivadora.

  • Toda estratégia organizacional deve traduzir “dores” ou grandes oportunidades do público alvo das organizações e seus stakeholders, tornando o mais claro possível quais objetivos seus colaboradores devem perseguir (e se estão de acordo com eles).

Gerar engajamento e direcionamento comum entre todos os colaboradores da organização

  • A gestão estratégica e quaisquer iniciativas de processos de negócio devem ser conduzidas de maneira integralmente conectada à gestão da cultura, gestão da mudança, gestão de projetos, gestão de pessoas e demais centros de excelência necessários.

  • A gestão estratégica e quaisquer iniciativas de processos de negócio somente podem nascer a partir de objetivos estratégicos bem definidos, claros, conhecidos e absorvidos por todos os integrantes ou stakeholder das mesmas e estes devem ser desdobrados para cada contexto delas derivados da maneira mais colaborativa possível.

  • O engajamento e o direcionamento comum devem considerar processos ponta a ponta, todas suas possíveis interações com processos de suporte, com processos de gerenciamento e, desses, com a gestão organizacional e de seus stakeholders, sempre priorizando a colaboração ou mesmo a “coopetição” (competição quando necessário e cooperação quando possível) em detrimento da competição pura e ilimitada.

Otimizar a organização para o presente já pensando no que ela precisará se tornar no futuro

  • A organização, seus líderes e seus colaboradores precisam ser ambidestros, ou seja, operar nos processos presentes e pensar nos futuros com a mesma seriedade, organização e naturalidade. Pensar em processos futuros somente quando os presentes já estiverem deteriorados tem se mostrado cada vez mais ineficiente e até mesmo impossível.

  • Processos futuros não devem ser simplesmente os mesmos processos atuais melhorados, mas, sim, novos processos operando em novos modelos de negócio, redesenhados constantemente para um mundo cada vez mais inconstante.

  • Cenários caóticos geridos por ações caóticas nunca poderão trazer resultados concretos, a inovação não pode ser considerada um evento espontâneo, casual e definitivo, ela precisa ser gerida para que se torne potencializada, controlada e, posteriormente, gerida.

Pensar na Transformação Estratégica dos Processos da organização antes da Transformação Digital

  • As transformações de negócio não devem ser iniciadas antes de pensar-se em todos os pontos aqui mencionados, sob o risco de representarem apenas a automação do caos ou a produção cada vez mais rápida e acentuada de resultados ruins.

  • As interações entre negócios e clientes não podem ser feitas a partir de processos analógicos com interfaces digitais ou processos digitais com interfaces analógicas. Transformações devem ser completas e iniciadas com a mudança de modelo mental, antes mesmo de começar a pensar em negócios, mercados ou clientes.

  • Em tempos anteriores tínhamos modelos de negócio que caminhavam “à frente” com processos e tecnologias que deviam “correr atrás” para ajustarem-se e continuarem relevantes frente a eles. Hoje, tecnologias e processos revolucionários criam modelos de negócio totalmente novos e forçam concorrentes a reinventarem-se. Seja você aquele que tornará seus processos de negócio atuais obsoletos, porque alguém irá fazê-lo.